Que a Martifer dos irmãos Martins, uma kaebol lusitana falhada, é a metalúrgica do regime constitui uma razoável evidência ilustrada pelos jeitos ao governo (por exemplo a compra das minas de Aljustrel à Lundin Mining), pela cooptação para o conselho de administração do ex-estradista Jorge Coelho e pelos jeitos do governo (por exemplo as manobras para compra das suas acções com abertura de créditos pela Caixa sob a batuta dos amigos Vara e Bandeira).
Se o regime prosperasse a Martifer teria o seu futuro garantido, como o regime se afunda a Martifer afunda-se com ele. Com uma dívida de 430 milhões de euros, quase o dobro da sua facturação e 20 vezes o EBITDA, a sua cotação desceu dos 10 € com que entrou na bolsa há três anos para menos de 2 €. Já começou a vender os anéis (entre outros o centro comercial Tavira Gran-Plaza) e até mesmo os dedos (investimentos n Alemanha, Brasil, EU e Austrália.
Tal como o chefe do regime delira sobre o futuro radioso do país, assim Jorge Martins conta estórias delirantes ao Expresso sobre o futuro radioso da Martifer.
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