A falta de escrúpulos de Sócrates e do seu ministro das Finanças coloca ao dispor do governo uma paleta de trafulhices orçamentais que vão desde a venda de imóveis do Estado a empresas públicas, gerando desde 2006 mais de mil milhões de euros de receitas puramente fictícias, até ao protelamento do pagamento das dívidas aos fornecedores, quer da Administração central, quer das empresas públicas. Ao caso conhecido das dívidas do ministério da Saúde (pagamento a mais de 300 dias), devemos adicionar 400 milhões às construtoras e a crescente dilação do pagamento pelas empresas públicas.
Como explicar então estar deserta a lista oficial dos credores do Estado? Só consigo encontrar uma explicação: medo das represálias socratinas.
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