«A despesa total do Estado está a reduzir o seu ritmo de crescimento de forma gradual e consistente», disse o secretário de Estado do Orçamento. Disse e disse bem. Só não percebe quem não quer.
O que Emanuel dos Santos disse duma forma sintética é que a despesa se está a comportar como uma função com segunda derivada negativa. Por exemplo, a despesa é uma parábola num certo intervalo em que esta função cresce, mas cresce cada vez mais devagar, ou seja reduz o «seu ritmo de crescimento de forma gradual e consistente».
Deveria descer, dizem os detractores. Sim, mas em termos relativos ao PIB. Para já, reduz o seu ritmo de crescimento, depois como a economia vai recuperar e começar a crescer (José Sócrates dixit), o PIB poderá comportar-se como uma função com segunda derivada positiva, uma hipérbole, por assim dizer, e deste modo a a despesa irá descer em termos relativos. Primeiro uma parábola e depois uma hipérbole. É esse o plano.
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