A culminar uma carreira inaugurada aos vinte anos com assaltos a bancos e a quartéis, Dilma Rousseff, a provável herdeira da cadeira de Lula da Silva, ouviu o chamamento do Senhor.
Na sede da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, Rousseff garantiu ser «a favor da vida em todas as suas manifestações e seus sentidos», citou as palavras de Jesus e pediu à audiência para orar por ela. Entretanto, já tinha garantido ao presidente de uma das maiores congregações evangélicas da Assembleia de Deus que não defende a legalização do aborto, a não ser em casos previstos em lei, nem a união civil dos homossexuais e assegurou que o seu executivo não proporia medidas nesse sentido. Em troca, Rousseff obteve o apoio de representantes de 15 igrejas evangélicas que bem jeito lhe deu depois do bispo católico de Guarulhos ter apelado ao boicote à sua candidatura.
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