Segundo o estudo do BCE aqui citado por Miguel Frasquilho, nos primeiros 10 anos do euro o crescimento acumulado dos salários da função pública em Portugal foi 58,0% (contra 35,3% do sector privado), um dos mais elevados da Zona Euro cuja média foi 34,9%. Em plena vigência do PEC 2, com todos os olhos da CE, do BCE e dos nossos inimigos de estimação (especuladores e agências de rating), o que faz o governo? Reduz as despesas correntes? Não, aumenta-as 5,1% relativamente ao 1.º semestre do ano anterior. Despede excedentários, congela ou reduz salários? Não, admite nos quadros nos ministérios da Saúde e da Educação 6 mil funcionários com «vínculo precário ao Estado».
A coisa só pode acabar mal. Muito mal.
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