Numa entrevista ao Expresso, o director do Gabinete de Avaliação Educacional, justificando a facilidade dos exames de matemática das provas de aferição (exemplo: «escreve dois números ímpares maiores do que 100», questão que foi mal respondida por 23% dos alunos do 4.º ano), disse que «exames não servem para estragar a vida dos alunos». Tem toda a razão. O que tem servido para estragar a vida aos alunos é a degradada qualidade e o baixíssimo grau de exigência do ensino, em particular da matemática, para os quais contribui o facilitismo dos exames.
Por isso ao comparamos os resultados dos nossos alunos com os países que participaram no último programa PISA da OCDE ficamos no 8.º decil no grupo de países «statistically significantly below the OCDE average» (ver neste post do (Im)pertinências a classificação completa).
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