«Que moral temos para chegar a África e dizer que é preciso fazer uma ponte?», lamentou-se o doutor Jorge Coelho, ex-estradista e actual CEO da Mota-Engil, a propósito das suspensão pelo governo do projecto da terceira travessia do Tejo. Quereria o emérito empreendedor fazer do país um salão de exposições para a Mota-Engil vender projectos às cleptocracias africanas? Não seria má ideia e teria nos governos de José Sócrates os parceiros ideais para lhe encomendarem obras para a exposição. Não fora os portugueses, pelo menos desde 2002, viverem acima das posses e os governos de José Sócrates terem torrado o que havia e o que não havia, seria uma excelente ideia.
Atribuo ao doutor Coelho 4 bourbons por continuar igual a si próprio e 5 chateaubriands por ter falhado o timing.
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