«Podiam descer-lhes os salários para metade, porque não tinham alternativa», disse ao Expresso João Ejarque, economista da universidade de Lund, referindo-se aos felizes nomeados pelo governo ou pelo aparelho do complexo político-empresarial socialista para dirigirem empresas deste complexo, muitas em regime de quase-monopólio, bastantes produzindo bens e serviços não transaccionáveis e algumas delas fortemente subsidiadas.
A propósito, tenho lido algumas opiniões dos meios liberais confundindo distraidamente os critérios de escolha e a política de remuneração dos gestores do complexo com o funcionamento do mercado, esquecendo que, como escreveu Sousa Tavares também no Expresso, referindo-se ao inefável Mexia, qualquer «pateta … conseguiria lucros a gerir uma empresa que funciona em monopólio, vendendo um bem essencial».
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