Imagine-se o que seria o inferno dos cidadãos de países como o nosso ou a Grécia ou a Espanha (para não citar outros continentes) com governos socialistas (ou despesistas, que é um conceito um pouco mais abrangente, onde sem esforço podemos incluir o PSD) sem os especuladores. Sem eles, os cidadãos seriam os sujeitos passivos de políticas de despesa públicas pantagruélicas, défices, endividamento e carga fiscal crescentes, ou seja o caminho para a servidão dos países em vias de subdesenvolvimento.
Os especuladores são os predadores dos mercados. Sentem o cheiro do sangue das feridas que os governos despesistas fazem derramar às economias e na primeira oportunidade atacam, aumentando os spreads e o custo dos CDS, tornando o peso da dívida insuportável e impondo (indirectamente) condições que forçam esses governos a serem demitidos ou a tomar medidas para conter a hemorragia do desperdício de recursos. Se não fossem eles, os nossos filhos e os nossos netos herdariam um passivo que jamais teriam condições de amortizar.
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