06/03/2010

A queima O massacre

A Inquisição queimou obras profanas. Hitler mandou queimar obras que duvidavam da superioridade ariana. Inspirado nesses exemplos, Ray Bradbury escreveu e François Truffaut adaptou ao cinema Fahrenheit 451 em 1966. Se ainda fosse vivo, Truffaut inspirar-se-ia em Pais do Amaral e na destruição de livros que mandou executar na Leya, e teria realizado, em vez de Fahrenheit 451, um filme a que chamaria «O massacre», com script da autoria de Gabriela Canavilhas, a senhora ministra da Cóltura. Desta vez não são livros profanos, nem livros que não exaltam a raça ariana, são livros invendáveis que a senhora ministra poderia comprar com o dinheiro dos sujeitos passivos e armazená-los na Torre do Tombo – estou certo que a Leya não se importaria. 

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