Há duas coisas que crescem em paralelo no país: a generosidade do senhor engenheiro e a dívida pública. É assim que o senhor engenheiro vai criar uma conta-poupança para os filhos nascituros poderem movimentar quando concluírem o ensino obrigatório, com 200 euros do dinheiro dos pais deles e dos outros pais.
É uma pequena ajuda para os nascituros pagarem a sua parte na dívida pública que o senhor engenheiro lhes vai deixar. Estão garantidos 17.000 euros por cabeça sempre a crescer, ano após ano. Quando o primeiro nascituro concluir o ensino obrigatório terá uns 300 ou 400 euros na conta-poupança e uma quota-parte na dívida talvez 100 vezes maior.
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