Depois de anunciar várias vezes a nacionalização da COSEC (na verdade, ainda apenas foi comprada a quota do BPI que, por razões que não carecem de explicação, achou preferível vender do que ficar na lista negra), a pretexto de «facilitar» o crédito à exportação, o governo tem agora razões para perceber que, quanto mais assume as dores dos empresários subsídio-dependentes e queixinhas que lhe querem saltar para o colo, mais se atola na lama da asneira. Segundo o ministério da Economia, insuspeito de contaminação pelo pessimismo e, pelo contrário, centro de culto do optimismo galáctico do querido líder, de três mil milhões de euros de linhas de crédito à exportação postas à disposição pelo governo os exportadores apenas usaram um quinto.
Então o governo não pode fazer nada, perguntarão os adoradores do Estado? Pode. Por exemplo, tratar de pôr a justiça a funcionar.
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