21/09/2009
Reparando a distracção
A propósito deste artigo de opinião sobre a reeleição de Durão Barroso, goste-se ou não homem (aqui em casa não é especialmente apreciado), concorde-se ou não com as suas ideias (aqui em casa nem por isso), é justo reconhecer que é notável só o facto de ter conseguido tornar inevitável a sua eleição para um posto invejado, a que não faltavam candidatos aguardando na sombra. É simplesmente o político português com maior projecção e notoriedade neste século e, aparte o Botas e o amigo de Miterrand (neste caso muito à custa da poderosa IS), até desde o século passado. Quando se lê a imprensa internacional de referência (por exemplo a Economist ou o Wall Street Journal) confirma-se uma avaliação globalmente positiva do seu mandato em condições reconhecidamente muito difíceis.
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