Não vou agora discutir a bondade ou o racional (*) da decisão de nacionalizar uma seguradora que começou em 1969 por ser privada com capitais públicos, que foi nacionalizada durante o PREC e privatizada entre 1989 e 1992, com o BPI como accionista maioritário. Em 2004 a Euler Hermes, uma seguradora de crédito e cauções do grupo Allianz, entra no capital com 50%.
Também não vou insistir sobre as mentiras do pior de 19 ministros das Finanças europeus que há 2 meses e meio anunciava o acordo com a Euler Hermes e o BPI, acordo que ficamos esta semana a saber ainda continua por fechar e não se sabe quando será fechado. Vou apenas constatar que só se sabe que o governo para o fechar terá que extorquir aos sujeitos passivos uma quantia maior do que o esperado.
(*) O racional é fácil de perceber: apanhado numa sessão de propaganda qualquer pelas pedinchices de empresários que lhe saltaram para o colo, queixando-se que não exportavam porque a Cosec não garantia os riscos de crédito (imagine-se porquê), o engenheiro Sócrates, possivelmente ignorante até aí da existência de tal coisa, desarrolhou mais uma promessa de nacionalizar o suspeito.
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