«Assistimos recentemente à oferta de Raul Castro para uma aproximação aos EUA, correspondendo ás declarações de boa vontade do Presidente Obama. Mas terá que ser salvaguardada a gloriosa revolução, essa é indiscutível!
Leio ao acaso numa carta de um correspondente estrangeiro em Cuba.
Cuba é um país agrícola, mas importa 80% dos produtos alimentares que consome.
Os frutícolas estão em vias de acabar. Desde 2004 a colheita de citrinos reduziu-se de 51% as bananas 38%, outras frutas, 29%. Um economista escreveu no Granma, jornal oficial do Partido: ...deve-se em primeiro lugar á falita de estímulo dos produtores. E a seguir ao sistema estatal que permite deixar apodrecer nos campos as frutas colhidas pelos agricultores.
Também 50% das terras cultiváveis nas mãos do Estado permaneciam sem cultivar ...
Há dois anos o presidente Castro anunciou alterações estruturais e de conceito, e reformas práticas para aumentar a produtividade. O semanário Trabajadores acaba de fazer o balanço dessas medidas: de 1.691.000 ha do Estado por cultivar, 689.697 ha foram entregues a trabalhadores agrícolas e cooperativas. Destes, apenas 1/4 está em exploração ou semeados.
Outra importante medida anunciada não foi ainda posta em prática: o trabalhador ganhará mais quanto mais produzir!!!
Para 50 anos de revolução, parece-me muito pouco.»
[Enviado por JARF]
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