07/08/2009

CASE STUDY: coitus non interruptus

É sempre com enorme surpresa feita de incredulidade que leio que uma qualquer investigação por um qualquer investigador, publicada numa qualquer revista científica, permitiu demonstrar uma qualquer coisa que qualquer dos meus antepassados morreu cansado de saber. Saber que até, por vezes, este vosso criado já tinha sido por ele iluminado no passado longínquo.

Desta vez, é a descoberta do coito vaginal, de preferência sem preservativo, permitindo «a troca de secreções entre os dois sexos, por conterem agentes antidepressivos, e uma maior intimidade», contribuir para aliviar os «problemas mentais» os quais, devido à ausência, por definição, dessa prática, afligem com mais frequência os homossexuais. Por isso, os de entre eles mais possuídos por «problemas mentais» vêm sempre que podem fazer tristes figuras para a rua abanar as perucas e as pelancas.

Consigo imaginar sem esforço os guinchos da tribo LBGT, protestando homofobia ou outra qualquer discriminação (para eles homofobia é discriminação). Guinchos que não se ouvem quando é publicado um qualquer estudo pseudo-científico onde, no mínimo, se pretende demonstrar que um heterossexual é um homossexual que ainda não saiu do armário e, no máximo, se pretende demonstrar a superioridade moral do paneleiro.

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