Num tribunal em Dresden, na Alemanha, durante o julgamento dum caso que envolvia uma mulher e um homem, que no ano anterior tinham tido uma discussão bastante estúpida, o segundo esfaqueou a primeira e quando o marido desta tentava intervir para a defender a polícia alemã disparou sobre ele confundindo-o com o atacante.
Que dizer de tudo isto? Que é um episódio lamentável e mostra como até na Alemanha a segurança dos tribunais deixa a desejar, como há criaturas com mau carácter (por acaso um russo) e polícias incompetentes? Certo? Errado. A mulher era uma egípcia, muçulmana e usava o Hijab, o que muda tudo. No Cairo e um pouco por todo o mundo islâmico, o episódio lamentável passou a islamofobia, a mulher a mártir do véu, os alemães a inimigos de Deus, e o presidente egípcio foi pressionado para cortar relações com a Alemanha. Ninguém cuidou de saber se as mulheres islâmicas emigrantes na Alemanha e noutros países europeus têm o mesmo tipo de tratamento no Egipto ou em alguns outros países onde o islamismo é predominante.
É mais um episódio com início lamentável e continuação ainda mais lamentável, exemplo de como sectores predominantes das sociedades islâmicas insistem na vitimização e em usar qualquer pretexto para responsabilizar os infiéis pelas desgraças que afligem os muçulmanos, em grande parte devidas aos próprios e, sobretudo, às suas classes dirigentes, corruptas e incompetentes, nuns casos, fanáticas, noutros.
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