No novo regime de pensões, o factor de sustentabilidade a aplicar às pensões em cada ano depende da esperança de vida aos 65 anos que no ano passado aumentou para 18,13 anos. Segundo o DE, deste aumento resulta uma redução de 1,32% nas pensões iniciadas este ano.
Quanto mais os avós e os pais, muitos deles antecipadamente reformados entre os 55 e os 65 anos e desde então agitando a celulite diariamente na hidroginástica, prolongam a sua esperança de vida, mais se reduzem as pensões dos seus filhos e netos quando chegar a altura de as receberem.
Será isto a solidariedade inter-geracional de que falam os ideólogos do estado social?
Por falar em estado social, apesar das verbas para combater a pobreza terem aumentado entre 1998 e 2008 de 11,3% para 15,6% do PIB, enquanto a média europeia se manteve estabilizada em 13,8%, a pobreza no mesmo período não diminuiu.
Declaração de interesse: sou sócio do clube dos avós, mas estou preocupado com o futuro dos meus netos.
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