29/06/2009

CASE STUDY: o homem doente da Europa

Segundo o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República, o crescimento real acumulado nos 10 anos de 2000 a 2010 será de apenas 3,2%, o pior desempenho da UE15, com excepção da Itália.

Nesse período, com os subsídios (dinheiro dos contribuintes europeus) e o dinheiro emprestado pelos estrangeiros, torraram-se recursos na construção dos estádios do Euro 2004, na Casa da Música, em auto-estradas, em milhares de rotundas e centenas de milhar de mansões, casas, casinhas e apartamentos por esse país, das quais uma boa parte está agora às moscas, como estão às moscas a maioria dos estádios e muitas das auto-estradas.

No mesmo período 3 governos, 2 dos quais do PS, responsáveis por 7 dos 10 anos, prometeram levar a economia às cavalitas, os empresários ao colo e os trabalhadores nos joelhos.

Como explicar que as mesmas receitas aplicadas pelo PS e o PSD (acolitado pelo CDS, um partido colectivista de direita) durante 10 anos, que fizeram de Portugal o homem doente da Europa, sejam agora apresentadas pelo PS (e com aditivos pelo PCP e o BE) como a única medicina capaz de salvar o doente?

E de quem é a responsabilidade pela década perdida? Segundo a visão do PS e do PSD (e do acólito), que estiveram em exercício e se assumiram como o deus ex machina da economia, só podem ser os seus próprios dirigentes.

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