«Temos os sinais de que estaremos, porventura, a chegar ao fim desta crise» disse ontem o ministro Teixeira dos Santos, escalado para o anúncio pelo governo em substituição do ministro Pinho.
Se o ministro se está a referir à crise internacional estará, porventura, certo. É provável que durante o próximo ano se possa assistir a uma retoma gradual da economia mundial com a Europa a coxear na cauda da recuperação. Se está a pensar na economia portuguesa, Teixeira dos Santos está, porventura, a esquecer que o governo de que faz parte se esmerou em continuar a obra dos antecessores, garantindo que na próxima década Portugal continuará a arrastar-se vergado sob o peso da dívida, dos aeroportos, dos TGVs, das auto-estradas, das rotundas, das mansões, das casas, das casinhas e dos apartamentos.
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