Durante os exercícios de aquecimento da campanha para a câmara do Porto, em acumulação com a campanha para o parlamento europeu, a antiga ministra de António Guterres e actual candidata do PS nas eleições europeias e autárquicas, Elisa Ferreira, disse pelo menos duas coisas extraordinárias.
Corrigindo o lugar-tenente que a acompanhava na visita ao grupo desportivo local, que terá dito «primeiro a Dr.ª Elisa vai ao Parlamento Europeu», Elisa Ferreira esclareceu impromptu «vou só dar o nome e volto».
Aos velhinhos do lar que visitou a seguir, Elisa Ferreira explicou que «pintaram [a vereação de Rui Rio] os bairros, mas esqueceram-se de vos dizer que o dinheiro é do Estado, é do PS».
A naturalidade com que Elisa Ferreira se referiu nos termos em que o fez ao «volto» e à apropriação do Estado pelo PS, diz mais do que é PS de José Sócrates (ou de outros, que contudo teriam talvez um pouco mais de vergonha) do que todo o seu programa. Aliás o «volto» e o «estado do PS» fazem parte integrante da agenda cada vez menos escondida do PS.
[Lido aqui e visto primeiro no Insurgente]
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