Com a reserva contida no título deste post, aqui se reproduz o primeiro parágrafo do artigo de opinião do jornalista João Miguel Tavares:
«Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.»
Esclarecimento: a pedido do doutor Proença de Carvalho dirigido ao email do (Im)pertinências serão prestadas as informações necessárias à eventual propositura da acção.
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