16/02/2009

Só pode ser uma campanha negra contra o ministro anexo

Percebe-se que os casos Madoff aconteçam em países infectados pelo neo-liberalismo, com empresários e gestores gananciosos e um (muito conveniente) défice de regulação. Mas como explicar que entre nós, um país de empresários e gestores cooperativos e sempre prontos a saltar para o colo do governo, aconteçam casos como o BPN e o BPN? E logo no sector bancário que tem uma regulação 5 estrelas onde impera o ministro anexo doutor Constâncio.

Como compreender as declarações de António Franco, director de Operações do BPN? O Banco de Portugal não fez as perguntas necessárias porque se «contenta com meias respostas» que fazem «desaparecer os problemas»? «Se o Banco de Portugal tivesse perguntado de onde vinha o dinheiro, já tinha descoberto há muito o Banco Insular»? «Acabam (os bancos) por se aperceber dos tiques do supervisor, se este pede informações só no fim do mês, no fim do semestre ou no fim do ano. O Banco de Portugal fica satisfeito com meias respostas»? Quando havia era «posto dinheiro e o Banco de Portugal fica satisfeito se aquilo desaparecer»? «Nunca fazem a pergunta seguinte: de onde apareceu esse dinheiro?»

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