José António Saraiva, director do Sol, disse à Sábado que foi pressionado por «alguém muito próximo do primeiro-ministro, mas que não pertence ao governo ... a pessoa em causa (*) estava até dentro da situação financeira debilitada do jornal e das negociações que estavam a acontecer com os accionistas. Disse-me que tudo dependia do que viéssemos a publicar nessa edição». Segundo disse à Sábado, a coisa ficaria resolvida se nesse fim-de-semana não publicassem nada. De outro modo, a retaliação iria ao ponto de «estrangular financeiramente o jornal».
Se a escalada na dissuasão é um indício do grau de enrascanço de Sócrates e dos seus homens de mão, então podemos passar ao grau seguinte de presunção de culpa.
De caminho e como o Sol, aparentemente, José António Saraiva e o Sol não enfiaram o rabinho entre as pernas, estou autorizado pelo Impertinente a atribuir-lhes uns quatro ou cinco afonsos e a prometer-lhe que continuaremos a comprar o jornal até ao final do ano (depois logo se vê).
(*) Aposto singelo contra dobrado que «a pessoa em causa» é o amigo, igualmente licenciado no centro de branqueamento de capitais também conhecido por universidade Independente, que passou de escriturário a administrador da Caixa, donde saiu levado pela mão de outro amigo para aterrar na administração do Millenium bcp, por coincidência um dos maiores accionistas do Sol.
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