A directora regional de educação do norte, apparatchik que se tornou célebre com a instauração de um processo disciplinar a um professor por ter contado uma anedota sobre José Sócrates, sugeriu agora aos conselhos executivos para excluírem da correcção das provas «aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média (porque) os alunos têm direito a ter sucesso».
Uma conspiração para congelar a mobilidade social e perpetuar o parasitismo das elites merdosas que se impõem ao país e transmitem por via do esperma feliz, para usar a expressão de Warren Buffett, à sua prole o status que herdaram, não faria melhor do que esta clique que há mais de trinta anos se obstina a promover a mediocracia nas nossas escolas.
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