Com excepção de certas correntes doutrinárias, libertárias umas, ultra-conservadoras outras, mas todas emanações dum lunatismo irreconciliável com os factos, o mainstream dos fazedores de opinião e a própria opinião pública acreditam que estão em curso mudanças climáticas, seja pelo greenhouse effect seja por outra(s) causa(s), cujos efeitos são o aquecimento global, para uns, ou o arrefecimento global, para outros, ou a crescente ocorrência de fenómenos extremos, para os restantes.
Quer se goste, quer se não goste, da personalidade de Al Gore, quer se pense dele que é um oportunista, quer se ache que se move por filantropia ambiental, tem de reconhecer-se que ao contribuir para colocar na ordem do dia as preocupações com o ambiente e ao derrotar na opinião pública o negacionismo prestou um serviço público.
Chegou-se aparentemente a um ponto de não retorno, quando se constata que no próprio mundo de negócios (e não apenas no negócio das energias renováveis que é mais um entre outros - fortemente subsidiado neste caso) as preocupações ambientais estão na ordem do dia, como se pode ver pelos resultados deste inquérito da McKinsey.
[Dados (ponderados pela população do respectivo país) dum inquérito em Dezembro de 2007 a 2.192 executivos de topo; Fonte: How companies think about climate change: A McKinsey Global Survey]
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