Os números de desemprego divulgados a semana passada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional mostravam um panorama cor-de-rosa que deveria ter deixado os observadores de pé atrás. Porém, com excepção do doutor Bagão Félix, uma voz um pouco suspeita, não me apercebi que estes números tivessem levantado dúvidas.
Comparando os últimos números disponíveis do INE com os do mesmo período do IEFP, o nevoeiro estatístico adensa-se. Evidentemente que se dirá, e é verdade, que os critérios são diferentes, mas porquê diferentes? E porque se destacam uns e se esquecem outros? É difícil não pensar que o IEFP, liberto do escrutínio do Eurostat, diferentemente do INE, não esteja a ajeitar os números.
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