Os últimos 12 meses para os quais existem estatísticas disponíveis (Estatísticas do Emprego - 3.º Trimestre de 2007), mostram um crescimento homólogo de 4,7% do emprego na construção civil, apesar da crise. No 3.º trimestre deste ano havia na construção civil 578 mil indivíduos ou cerca de 11% do total da população empregada . Esse número incluía um número desconhecido de imigrantes, certamente uma fracção muito significativa dos cerca de 240 mil estrangeiros residentes (dados de 2002 no Anuário Estatístico de 2005 publicado em 15-03-2007).
O que seria do INE se tivesse que concorrer num hipotético mercado de informação estatística? E o que seria das mais de 120 mil empresas (dados de 2005 publicados em 2007) de construção civil se produzissem bens transaccionáveis competindo num mercado internacional?
Não é por acaso que o somatório do emprego na administração pública (um número desconhecido, que deve situar-se algures entre os 700 e os 750 mil) e na construção civil deve representar um quarto ou mais do emprego total.
[Reflexões a propósito duma estória dumas sofridas obras de remodelação com adiamentos, trabalhos a mais, rework constante para remendar erros de execução, etc. Trata-se de uma estória de sucesso, segundo observadores connoisseurs e independentes. Imagine-se o que seria uma estória de insucesso.]
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