O Millenium bcp já foi um case study de sucesso nos serviços financeiros e não só em Portugal. Nos últimos meses evoluiu para um case study de degenerescência da liderança e de opacidade da prática de governação. Nas últimas semanas evoluiu para um case study de dependência do estado, com o presidente da República e o governo a meterem a colher a pretexto dum equívoco interesse nacional e da invasão da banca espanhola, e os lóbis partidários e financeiros em grande excitação.
A lista de putativos candidatos às administrações do Millenium bcp e da Caixa dá uma justa medida do grau de prosmicuidade entre o poder político, representado pelas luminárias dos partidos do bloco central, e a finança doméstica, sempre veneradora e grata. Nada de verdadeiramente novo, porque se em relação à Caixa a prosmiscuidade sempre foi pública e notória, em relação ao Millenium bcp o engenheiro Jardim Gonçalves sempre teve na administração variados agentes do poder político, para o caso da dependência dos accionistas em relação ao banco não ser suficiente para garantir a blindagem.
Sem comentários:
Enviar um comentário