23/11/2007

ESTÓRIA E MORAL: o polvo socialista nunca ouviu falar de conflito de interesses (2)

Estória

Há tempos contei esta estória do polvo socialista envolvendo a mesma sociedade de advogados que agora aparece referida no relatório do Tribunal de Contas de auditoria das Estradas de Portugal como tendo produzido minutas de propostas de diplomas legislativos. Com tal produção fez (e recebeu por isso) o papel dos incontáveis assessores que pululam nos gabinetes do governo que não fizeram isso (mas receberam por isso).

A propósito da enorme cloaca que são as Estradas de Portugal, que poderíamos chamar com propriedade, como chamou Christine Deviers-Joncour a si própria com igual propriedade, «la putain de la République», escreve o professor Campos e Cunha, prosseguindo o seu higiénico ajuste de contas, «o Governo nunca perdeu nenhuma oportunidade para perder a oportunidade de explicar o OE para 2008» et pour cause.

Outra estória igualmente estimulante é a do doutor João Pedroso (guess who's his brother) que foi contratado para fazer um manual de direito da Educação que não fez (mas recebeu por isso) e, por isso (?), foi outra vez contratado para o fazer. Desta vez recebendo uma tença de 20 mil euros mensais, mais de 13 vezes superior à primeira.

Moral

N.º 1 Não basta parecer honesto, é preciso ser honesto.
N.º 2 Tapem os vossos narizes que o polvo socialista está em decomposição.

[Estórias via Grande Loja do Queijo Limiano que, nos intervalos das suas guerras corporativas de estimação, faz um bom trabalho sanitário no underware do polvo socialista]

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