«Esta é a crise financeira que me preocupa mais, de todas as que vivi. Não sei se é a pior ou não, mas é a que tem mais efeito na área de financiamento do mercado dos bancos. O sistema estava a funcionar com alavancagem a mais e é preciso travar esta alavancagem. A situação, na minha opinião, ainda não acabou, embora haja melhorias. Mas as consequências vão além deste curto período de tempo.» Disse 3.ª feira passada o doutor Fernando Ulrich, presidente executivo do BPI, num debate promovido no Porto pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial. (Jornal de Negócios)
No dia seguinte o ministro das Finanças, provavelmente o ministro mais credível que o governo conseguiu arranjar (imagine-se se), a respeito da mesma crise do subprime, na conferência sobre corporate governance organizada pela CMVM, disse que «a tempestade já passou ... Portugal demonstrou que sabe responder a estas situações ... ficou provada a solidez do sistema financeiro e da regulação». (Jornal de Negócios)
É por estas e por outras que mais facilmente confio o meu fundo de pensões ao BPI do que espero que a segurança social pague a minha pensão nos próximos 40 anos (não faço a coisa por menos, aviso já).
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