02/05/2007

ESTÓRIA E MORAL: Hugo Rafael Louis Chávez Bonaparte, o caudilho socialista (RECTIFICADO) [OUTRA VEZ]

Estória

Esquecidas as prateleiras vazias do sistema comunista, como a memória dos povos é curta, teremos que agradecer ao coronel Chávez o favor de esvaziar as prateleiras das lojas de Caracas para lembrar aos colombianos (*) que o que aconteceu uma vez pode acontecer sempre que as mesmas circunstâncias se reunam. Como agora, que o regime chavista, para combater a inflação, resolveu fixar os preços e controlar os circuitos de abastecimento dos alimentos evaporando-os do mercado. Em resposta, o chavismo organizou «mega-mercados» de rua para esconjurar a «maldição do capitalismo» (ver no Economist, Venezuela's overheating economy - disponível para assinantes).

Como acontece aos engenheiros sociais de todas as correntes, se a medicina que aplicam não cura a maleita (um resultado recorrente) sempre concluem que a dose foi insuficiente e logo se propõem aplicar mais da mesma. Até ao ponto em que o paciente se livra deles, infelizmente alguns (ou muitos) anos depois.

Moral

A história repete-se. A primeira vez como tragédia e a segunda como comédia. (Marx, 18 Brumário)

(*) Por enquanto, os compatriotas do coronel Chavéz ainda são os venezuelanos e não os colombianos, como distraidamente escrevi. Como atenuante, invoca-se o facto dum perfeito idiota sul-americano como o Chavéz poder ser perfeitamente colombiano. Como agravante, aceita-se que a distracção é objectivamente uma ofensa involuntária grave a Alvaro Uribe e menos grave aos colombianos.
(Agradecimento ao detractor acidental JSC) [benfeitor frequente JSC]
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A temperatura do paciente do doutor Chavéz

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