09/04/2007

ARTIGO DEFUNTO: há pressão e pressão

Há 2 anos e meio, durante um almoço entre um professor universitário e político e um presidente dum grupo de média, no qual o primeiro fazia o papel de comentador, ambos pertencentes ao círculo das 200 famílias (193 alfacinhas, meia dúzia do Porto e uma de Marco de Canavezes) que constituem la crème de la crème da nação, com uma elevada taxa de inbreeding, os dois ligados por laços parentais (a namorada de um é irmão da mulher do outro), durante o almoço, dizia eu, o presidente pede ao comentador para «"repensar" o conteúdo dos seus comentários dominicais». Este considera-se pressionado e, após a sobremesa, conclui: «Só vejo uma solução, eu saio.» (ver este post do Impertinências)

Isto foi pressão? Foi sim senhor.

Durante a «semana que durou a investigação do PÚBLICO, o 'Expresso' apurou que José Sócrates ligou, pelo menos, seis vezes ao jornalista que investigou a história» e sucederam-se «os telefonemas de assessores de imprensa para os jornalistas de vários jornais» (Público).

Isto foi pressão? Não foi não senhor.

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