A Comissão Europeia anunciou há dias que decidiu usar 755 milhões de euros do dinheiro dos contribuintes europeus para subsidiar nos próximos 7 anos a produção e distribuição de filmes europeus, seja lá o que for um filme europeu. Mais de metade dessa grana destina-se aos distribuidores e exibidores, supõe-se que para pagar os lugares vagos de espectadores europeus que se estão borrifando para o cinema europeu.
É o cinema independente da Óropa, ou, para usar as palavras de António Feio a respeito do teatro independente, é o cinema a quem o estado diz «toma lá dinheiro e faz qualquer coisa». Por extensão, o conceito pode aplicar-se a qualquer outra arte independente cujo público é um qualquer júri a quem pagam para dar pareceres.
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