O doutor João Figueiredo, o mediático secretário de estado da Administração Pública, declarou a respeito da fusão dos serviços sociais de cinco ministérios que «há algumas poupanças mas a ideia forte da reforma é a harmonização dos serviços sociais» (DE), à saída duma reunião com os sindicatos de utentes da vaca marsupial pública.
É possível que os politólogos classifiquem esta chicuelina de hábil e inteligente (apesar do forte apelo à estupidez dos sindicatos) mas este expediente sucedâneo do pase de pecho não augura nada de bom nas lides que o doutor Figueiredo tem pela frente.
Logo a seguir ao engenheiro Sócrates e a mais um ou dois super-ministros, esta personagem parece contar com o maior número de fotos nos jornais, multiplicando-se em declarações inócuas, umas vezes, irrelevantes, outras, e confusas, quase sempre.
Por tudo isto e por aquilo que não tive tempo nem pachorra de escrever, ofereço ao mediático governante três urracas e dois chateaubriands na secção Insultos à inteligência.
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