Segundo um estudo da Deloitte baseado em dados de 2002, e citado pelo Jornal de Negócios, 55% dos trabalhadores, perdão empregados, municipais tem 6 ou menos anos de escolaridade. Em média cada empregado municipal falta 22 dias úteis (um mês de calendário) por ano.
Perante esta situação da qual os próprios songamogas estacionados nas autarquias são os primeiros responsáveis, o que dirá o papagaio que está no lugar do presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses? Que as câmaras vão arregaçar as mangas e enxotar para trabalhar a choldra que vive à custa dos sujeitos passivos e mandar os sobejantes para casa?
Nada disso. O papagaio é um intelectual. O papagaio diz coisas como «acompanhar e controlar o posicionamento dos municípios no contexto nacional», precaver «algum tipo de ataque menos fundamentado», «uma espécie de balanço social que convém aos municípios terem» e outras vacuidades semelhantes. Acaba concluindo que o problema «ultrapassa» os autarcas e que a coisa «tem sido colocado à tutela».
Ultrapassa? Colocado à tutela? O que está o papagaio e os outros milhares de aparatchiks a fazer nas mais de 3 centenas de câmaras que infestam o país?
Em qualquer empresa de vão de escada a maioria deles teria sido escorraçada por incompetência e corrupção. Não têm perdão.
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