30/08/2006

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: o jornalismo de causas visto pelo fundamentalismo islâmico

Secção Idiotas Inúteis

Qualquer criatura com um módico de senso já se terá interrogado como é possível que centenas de jornalistas de causas, que fazem a cobertura dos conflitos em que estão envolvidos tropas israelitas ou americanas, se disponham a colaborar activamente na montagem de farsas que depois são difundidas pelas TVs do mundo inteiro, fazendo babar de ódio a esquerdalhada de serviço em todas as esquinas do mundo.

Eu já me interroguei e comecei a suspeitar que o jornalismo de causas é praticado por um bando de idiotas inúteis para o mundo civilizado, mas muito úteis para a barbárie. Ao dizer idiotas inúteis, mas úteis, não queria dizer «idiotas» inúteis, mas úteis, queria simplesmente utilizar o teaser para sublinhar a utilidade que essas almas têm hoje para fundamentalismo islâmico, como tiveram no passado para a barbárie soviética.

Não queria, mas pouco a pouco tendo a inclinar-me para considerar literalmente a idiotia do idiota inútil. Vejo agora que não estou sozinho. Estou aliás em óptima companhia: a dos terroristas, perdão combatentes, do Hezzbolah que publicaram no site www.moqavemat.com a foto da esquerda com um suposto barco israelita atingido por um míssil do partido de deus.

O jornal australiano Herald Sun desmontou a falsificação e publicou aquela foto acompanhada da foto da direita do destroyer australiano desactivado Torrens que foi afundado pela marinha australiana na costa oeste da Austrália em 1998. (fonte: O Insurgente cujo link perdi - sorry).
(Mais tarde o partido de deus removeu a foto do seu site)

O que prova isto? Pouca coisa. Prova que podemos considerar demonstrada a minha suspeita. Pelo menos no que toca ao Hezbollah, que não têm dúvidas que a mais óbvia das suas falsificações apanha tão distraidamene colaborante o bando do jornalismo de causas que o partido de deus só pode considerá-los úteis, mas idiotas.

Por isto, e por todas as outras desavergonhadas cumplicidades, atribuo ao bando do jornalismo de causas 5 chateaubriands e 5 ignóbeis como prémio colectivo e de carreira.

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