30/07/2006

CASE STUDY: filantropia compulsiva

A pianista Maria João Pires vai «descansar de Portugal» para o Brasil. «Sofri fisicamente todos os anos que me dediquei ao projecto» (Belgais), explica.

Percebe-se o cansaço e o sofrimento, porque não é fácil fazer filantropia com o dinheiro dos sujeitos passivos, sempre a refilarem e a lamentarem cada cêntimo dos Eur 1.820.000 extorquidos pelo fisco para o ministério da Educação atirar para cima do projecto em 6 anos, para pagar, entre outras fantasias, 2 professores para 5 alunos.

Os Bill Gates, os Warren Buffet e até o nosso Champas teriam muito a aprender com Maria João Pires em matéria de empreendedorismo filantrópico.

Declaração de desinteresse:
Tenho contribuído regular, voluntariamente e com gusto para os rendimentos da pianista, comprando muito da sua produção.

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