Alguém deveria avisar os songamongas que vegetam nas escolas básicas e secundárias e nas universidades rascas deste país. Avisá-los, é o mínimo que deveria ser feito pelos songamongas que com a cumplicidade paterna cultivam a iliteracia e a inumeracia nesses lugares de espera que o tempo passe com o menor desconforto possível.
Alguém deveria avisar os songamongas que, quando chegarem à idade produtiva (se algum dia chegarem a produzir), os espera a concorrência de milhões de jovens chineses e indianos que consumiram um décimo dos recursos, fizeram o percurso para a escola a pé ou de bicicleta, enquanto os songamongas eram depositados à porta das escolas ou cavalgavam a acelera ou o chaço oferecido. Chineses e indianos que custarão um décimo a produzir e terão o décuplo das ganas de fazer pela vida.
Alguém deveria avisá-los do que os espera.
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