O sistema do regime está montado para garantir o inbreeding do pessoal político. Primeiro as «juventudes» partidárias encarregam-se de seleccionar e recrutar os resíduos do mercado de trabalho. Depois, as máquinas partidárias fazem o feeding e a formatação mediocrata dos jovens políticos, entretanto precocemente envelhecidos. Continuam com a engorda do pessoal nos órgãos de soberania, nas autarquias ou em outras das múltiplas sinecuras que o estado napoleónico-estalinista proporciona.
O fecho de abóbada são os apertados filtros que a nomenklatura coloca às tentativas dos outsiders penetrarem a barbacã do regime. Exemplos? O vergonhoso processo kafkiano que o Tribunal Constitucional aplicou à candidatura de Manuela Magno.
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