Quando aqui fiz referência às estórias contadas na síntese de conjuntura do INE, já sabia que era só uma questão de pouco tempo para o «Instituto Nacional de Sensações» (Semiramis) ser obrigado a admitir uma realidade muito diferente dos delírios do 3.º trimestre.
Menos de um mês depois, no seu Destaque do dia 9, já o INE (ou INS) chora as desacelerações do PIB, do consumo privado e do investimento. O melhor que o INE (ou INS) conseguiu para exaltar as nossas deprimidas meninges foi a miséria de um ponto base de melhoria do saldo negativo da Balança de Bens e de Serviços de -8.6% para -8,5% (e, havemos de confirmar, a redução das importações foi nos bens de investimento).
Nem mesmo com estatísticas de causas a coisa se compõe. Ainda faltará muito tempo para esta gente desenfiar a cabeça da areia das fantasias?
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