08/11/2005

DIÁRIO DE BORDO: não vou escrever sobre essas coisas

Não vou escrever sobre a iniquidade do multiculturalismo.

Não vou escrever sobre o silêncio de 9 dias de M. Chirac, que os mídia domésticos acharam mais curtos do que os 2 de Mr. Bush.

Não vou escrever sobre a pátria por excelência do modelo social europeu consumida e aterrorizada pelos motins mais violentos nas últimas décadas na Europa social.

Não vou escrever sobre o povo que Sarah Afonso, falando com a nora que lhe escreveu as memórias, contrapunha ao nosso, dizendo (cito de memória a ideia geral) que nós somos encantadores como pessoas e execráveis como povo, e os franceses são execráveis como pessoas e encantadores como povo.

Não vou comentar o que Sarah Afonso disse à nora, apesar de ter muito que se lhe diga.

Nem mesmo vou escrever sobre o enviesamento irremediável dos mídia, infiltrados pelo esquerdismo até à medula.

Não. Nada disso.

Vou apenas concluir, a propósito dos motins em França, que a maior manifestação de racismo vista em muito anos é da responsabilidade das diversas esquerdas e das suas câmaras de eco nos mídia. Tudo o que é escrito ou dito pela esquerda tem uma premissa: os magrebinos são inimputáveis. São um povo inferior, os magrebinos.

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