Acumulam-se os factos tornados públicos dos dois lados do Atlântico de reuniões, confirmadas por todos ou só por alguns, que geralmente divergem no propósito que nunca é claro ou verosímil.
Desconte-se o habitual sensacionalismo, desconte-se a subtil insídia do Expresso, desconte-se tudo isto e, ainda assim, o que fica parece bastante grave. Suficiente para arruinar a credibilidade do grupo Espírito Santo, ou o que sobrou dela depois dos sobreiros da herdade dos Salgados.
O mais espantoso não são as fintas à burocracia ou o aproveitamento do clima de corrupção generalizada na nomenclatura do PT. Não é novidade. Não há corrupção sem burocracia, sem regras tortuosas e irracionais, como não há corruptores sem corruptos.
O mais espantoso é a absoluta incompetência com que o GES se deixa apanhar, envolvendo o seu topo na escandaleira, deixando rastos por todo o lado.
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