Escreve hoje o DN sobre a alegada «recusa da administração da CGD em participar nos financiamentos privados aos grandes investimentos públicos, como o futuro aeroporto da Ota e a rede de TGV.»
O professor Campos e Cunha não aceitou gastar 2,25 milhões de euros para mudar a administração da Caixa. O professor Campos e Cunha demitiu-se (foi demitido) a semana passada.
Uma das primeiras medidas do novo ministro das Finanças foi acrescentar esses 2,25 milhões de euros ao défice para substituir a administração da Caixa por uma nova equipa (comentário impertinente aqui). Essa equipa inclui o famoso Vara, o fundador de fundações, e um passarão finório chamado Maldonado Gonelha, sucessivamente electricista, sindicalista, ministro de Soares e administrador do Montepio Geral, também conhecido amigo da doutora Cardona que, inesperadamente, foi confirmada na nova administração. A presidência desta grotesca equipa foi entregue ao doutor Santos Ferreira, conhecido socialista e amigo do peito do engenheiro Guterres, pertencente ao chamado lóbi de Macau, de cujo aeroporto foi director. Diz-se dele que alia uma reconhecida competência a uma muito maior habilidade para navegar nas águas turvas da política.
O doutor Santos Ferreira foi, até há dias, «vice-presidente da Estoril-Sol de Stanley Ho que ... é igualmente presidente da Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL). A SGAL consiste num mega-projecto imobiliário que se desenvolve sobre uma superfície aproximada de 300 hectares, junto ao Aeroporto da Portela» (ver Bloguítica aqui).
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