25/08/2005

NÓS VISTOS POR ELES: para dizer mal, é preciso amá-lo ou odiá-lo

Nesta rubrica já aqui dei conta do que dizem pensar de nós vários cidadãos estrangeiros:

Todos eles nos ficaram a conhecer (a nós ou à Jerónimo Martins) o que os autorizou a dizer coisas simpáticas ou antipáticas, mas certamente justas, do seu ponto de vista. Se disseram mal, disseram-no com um módico de conhecimento da causa. Só temos que agradecer-lhes por isso.

Diferente é o caso dum pedante prenhe de pesporrência que assinou como AA Gill uma review do restaurante Tugga na King's Road, Londres. Aceita-se que a luminária enfatuada não tivesse gostado da mistela que lhe foi servida. Também se aceita, com um pouco de esforço, que a alcachofra amaricada torne extensivo a toda a cozinha nacional o seu desamor pelas rações que lhe foram servidas no tugúrio.

Repudiam-se com veemência as considerações que a alimária emproada faz sobre um país onde nunca esteve e um povo que não conhece. Para dizer mal dum país é preciso amá-lo ou odiá-lo. Não basta não o conhecer.

Exortam-se todos os bloguenautas a enviar um email ao TimesOnLine com uma boa colecção de insultos dirigidos ao jumento empertigado. Chamar-lhe, como o fez a Vitriolica, «miserable little whingeing git» é um bom começo.

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