«Mais de dois terços dos alunos do nono ano "chumbaram" na prova de Matemática», titula o Público, tranquilizando-nos logo de seguida esclarecendo que, apesar disso, «74 por cento dos alunos conseguiram "passar" à disciplina, obtendo uma nota positiva no final do ano, uma vez que o exame nacional conta apenas 25 por cento para a classificação final.»
Sabendo-se que as provas durante o ano são feitas «por medida» em cada escola e as classificações «ajeitadas» para não traumatizar os jovens, o segredo está em diminuir o peso atribuído ao exame nacional. Estou certo que se este representar apenas 10% na classificação final teremos um maravilhoso score de 90% de aprovações. No limite, se o peso do exame nacional for 1%, atingiremos o clímax e todos os alunos serão aprovados.
Exemplo de como numa prova de ciências uma escola pode melhorar o aproveitamento:
1ª pergunta: Qual a cor do sulfato de cobre azul?
2ª pergunta: Escreva a fórmula do ácido sulfúrico.
1ª resposta: amarelo - errada
2ª resposta: não sei - certa
Resultado: o aluno é aprovado com «satisfaz».
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