As coisas realmente importantes costumam passar-me ao lado. Quase sempre, mas não desta vez. Desta vez, fiquei a saber pelo Jaquinzinhos, pelo Contra a corrente e por O Insurgente que no Impertinências e nos outros anónimos blogues, como por exemplo os já citados, «nenhuma coisa que lá se diz me (a JPP aka doutor José Pacheco Pereira) merece credibilidade». Este singular juízo ameaça tornar-se plural porque, diz o Jaquinzinhos, o doutor Daniel de Oliveira do Barnabé também não dá um chavo pelos anónimos.
No que respeita ao Impertinências, peço permissão para discordar. Na verdade um bloguista que assina «JPP» diz muito menos de si próprio do que um anónimo que assina «O Impertinente». Ou «jaquinzinho de jcd». Ou BrainstormZ. E o que dizer duma anónima Joana do «Semiramis»?
Admito que assinar «Daniel de Oliveira» possa dizer um pouco mais do que «JPP». Mas apenas pouco mais - por exemplo que se trata do filho Daniel do senhor Oliveira. Um anónimo que assinasse, por exemplo, «doutor Goebbels», isso teria indiscutivelmente um significado.
Escrito isto, resta-me meter a viola no saco da minha falta de credibilidade.
Ainda não. Malgré o decreto olímpico de JPP e o diktat de DO, ainda assim vou escrever dois encómios. Que o Abrupto é um exemplo de cultura, pletórica erudição e gosto refinado. Que, apesar de não ser seu cliente, o Barnabé é um excelente blogue agitprop da família anacleta.
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