Secção Tiros nos pés
Na passada segunda-feira, 3 meliantes assaltam a agência de Valpaços da Caixa, armados de «uma caçadeira de canos serrados e uma pistola 7,65 mm». Insisto, não uma metralhadora pesada, não um míssil, «uma caçadeira de canos serrados e uma pistola 7,65 mm».
Uns quilómetros depois, em Bouça, «em frente ao Café Coelho, colocaram o saco com o dinheiro no chão, enquanto conferenciavam. Os populares, alertados pelas notícias, ligaram para a GNR. Os dois militares que foram ao local foram recebidos a tiro pelos assaltantes e, em inferioridade numérica, tiveram de se proteger. Os soldados estavam armados com pistolas 9mm». Insisto, não com fisgas, «pistolas 9mm».
Depois dumas caricatas trocas de tiros, que as televisões mostraram, os GNRs deram à sola e deixaram a sua viatura para os assaltantes continuarem a fuga confortavelmente.
«Logo após o tiroteio, Fernanda Ruivo, varredora de ruas, foi com um irmão e um outro popular no encalço do assaltante que escapou a pé para o centro de Vale de Telhas. "Depois dos tiros fui, de bicicleta, atrás do homem. Ele estava atrás de uma cerdeira. Os outros que me acompanhavam tiveram medo mas eu disse ao bandido: ‘Não tenha medo, sou da policia, à paisana. Ele fugiu, mas atirei-me a ele, dei-lhe duas bastonadas. Agarrei-o e entreguei-o à GNR".» (ver a estória toda aqui)
«Os dois agentes que enfrentaram os assaltantes em Vale de Telhas estiveram expostos aos tiros dos indivíduos a peito descoberto, sem coletes anti-bala e com menor poder de fogo» levam quatro urracas e uma recomendação para fazerem um curso de sociologia e serem reclassificados como assistentes sociais.
A varredora Fernanda, uma padeira de Aljubarrota de serviço em Vale de Telha, leva 5 afonsos e uma recomendação para substituir o comandante da GNR do posto de Valpaços.
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