«Os "argumentos" são os mesmos: onde Santana Lopes e o seu grupo viam a dominação de comentadores de esquerda, agora afirma-se que os melhores espaços são para comentadores de "direita", o que não corresponde ao novo ciclo político. É preciso "contraditório". Ouvem-se recicladas as vozes de que agora há que dar um estado de graça ao Governo, deixá-los trabalhar, ver o que valem, o que era exactamente o que Lopes pedia. Quem não o fizer só pode ser um empedernido e faccioso partidário, impulsionando a sua agenda ou a do seu partido, que deverá ser substituído por um académico, ponderado e equilibrado, independente e isento, por coincidência da área do moderno "bloco central".»Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, ou, como se diz no futebol, o que era ontem mentira pode ser hoje verdade, ou vice versa.
17/03/2005
SERVIÇO PÚBLICO: A maneira estúpida de fazer política (2)
A propósito da subtil montagem da «central de comunicação» que o novo governo tem em curso, escreve Pacheco Pereira em «Os colocadores de feltro», hoje no Público:
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