Eu sei, eu sei. Deveria estar a concluir o terceiro episódio do folhetim «Despedido pelas razões erradas?». Ou a comentar a demissão do governo demitido e a maior trapalhada que o doutor Sampaio conseguiu criar até hoje. Mas não me apetece.
Em vez disso, apetece-me comentar umas imagens que passaram há um par de horas num qualquer canal dum qualquer comício numa qualquer sala (um clube recreativo na cintura industrial de Lisboa?, como se dizia 30 anos atrás), com o camarada Jerónimo de Sousa (o «de» não é bocadinho suspeito para um camarada operário?), a exortar à luta dos trabalhadores, perorando para uma escassa centena de velhinhos reformados à mistura com uma meia dúzia dos netos deles, assistido por uma claque de majorettes funcionários do partido.
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